sábado, 12 de janeiro de 2013

Viaduto em 48 horas

Isso sim que eu chamo de engenharia moderna! Vejam a demolição e montagem de um novo viaduto em apenas 2 dias!

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Para diminuir impactos no tráfego, obra rodoviária foi executada em dois dias a partir de tecnologia ferroviária, que lança mão de módulos metálicos pré-montados

Fotos: Aterpa M. Martins
Meses antes da obra, fundações e estrutura de sustentação foram preparadas para receber os módulos metálicos. Nessas ocasiões, a rodovia era interrompida em um sentido por vez, aos finais de semana, para não prejudicar a circulação de veículos

Fotos: Aterpa M. Martins
O viaduto antigo foi demolido, deixando à mostra as estruturas preparadas anteriormente
Fotos: Aterpa M. Martins
Horas mais tarde, essas estruturas receberiam os quatro módulos metálicos que, pré-montados, fazem as vezes de tabuleiro e pista do viaduto
Fotos: Aterpa M. Martins
Cerca de 48 horas após o início dos trabalhos os módulos já estavam posicionados e prontos para a instalação das barreiras laterais e das juntas de dilatação
Foi concluída em 48 horas uma obra que, se utilizadas técnicas convencionais de construção, teria durado cerca de seis meses. Entre 31 de julho e 1° de agosto de 2010, um final de semana, a BR-116, na altura do km 260 da rodovia, limite entre os municípios de Canoas e Esteio, no Estado do Rio Grande do Sul, foi bloqueada para a substituição de um viaduto antigo por um novo. Foi a primeira vez que um trecho da estrada foi totalmente interrompido.
O viaduto substituído, conhecido como viaduto da Petrobras, localizado em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), fora construído na década de 1960 e vinha apresentando problemas em sua estrutura, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela rodovia. Além dos desgastes em uma estrutura de mais de 50 anos, a deterioração do viaduto - que já estava em estado grave, segundo o Dnit/RS - foi acelerada pelo aumento da frota que circula na região.
A escolha da técnica que permitiu a conclusão da obra em 48 horas foi motivada pela localização do viaduto, na região metropolitana de Porto Alegre. Entre os municípios de Canoas e Esteio, no trecho Porto Alegre/Novo Hamburgo, passam diariamente 136 mil veículos de passeio e de carga. Segundo o superintendente do Dnit/RS, o engenheiro Vladimir Roberto Casa, não havia como interromper o tráfego de um trecho da estrada por onde passam tantos veículos por dia. "A opção foi pelo menor transtorno possível", diz. Pelo mesmo motivo, optou-se por substituir o viaduto e não consertá-lo.
Planejamento estratégico
O planejamento da obra, realizado pelo Dnit por meio de sua Superintendência do Estado do Rio Grande do Sul, durou cerca de seis meses. A demolição do viaduto antigo começou na noite de sexta-feira, 30 de julho. A construção da nova obra de arte começou na manhã de sábado e, na manhã da segunda-feira seguinte, 2 de agosto, as pistas já estavam liberadas ao tráfego. A velocidade da obra é atribuída à técnica utilizada, que previu o uso de módulos metálicos em aço naval montados fora do local de implantação. Foi a primeira vez que foi utilizada no Estado e, segundo o Dnit/RS, a técnica é pioneira no campo rodoviário brasileiro.
Com execução relativamente simples, o planejamento foi a etapa mais complexa. Para a demolição do viaduto antigo não foram utilizados explosivos, mas duas máquinas perfurantes que fizeram o trabalho em cerca de 12 horas.
Com as mesmas dimensões que o antigo, o novo viaduto mede 31,5 m de extensão e possui 724 m². Possui duas faixas e quatro pistas de tráfego com 3,6 m de largura cada, com acostamento externo de 2,5 m e barreira lateral de proteção; não há faixa para pedestres. A capacidade de carga móvel do novo viaduto é de 45 t, conforme exigido pelas normas de trânsito atuais.
Fotos: Aterpa M. Martins
Com mais de 50 anos de idade, antigo viaduto em concreto armado apresentava desgaste, acentuado devido ao aumento da frota diária de veículos que recebia. Foi demolido em cerca de 12 horas e substituído por módulos metálicos semelhantes aos utilizados em obras ferroviárias
O novo viaduto foi montado com quatro módulos de metal pré-construídos. Pesando 60 t cada e medindo 11,5 m x 15,5 m, os módulos fabricados em Canoas foram transportados em quatro caminhões especiais pela BR 116. Com a ajuda de um guindaste de 500 t, que já estava no local, as peças foram colocadas sobre as estruturas e soldadas.
Essas estruturas de sustentação já vinham sendo reparadas há alguns meses, desde 2009, com o bloqueio alternado das pistas para a execução de obras de recuperação da fundação e dos pilares, sempre aos finais de semana. "Sem esses equipamentos, não teríamos conseguido executar a obra", afirma Casa, do Dnit/RS.

Custo logístico
O valor da obra foi de R$ 6,8 milhões, maior do que o usual para obras que utilizam técnicas tradicionais, mas justificável, segundo o Dnit/RS, por evitar os transtornos que a interrupção de um trecho de uma estrada movimentada pode causar, com prejuízos financeiros para a região. Outros métodos de construção foram estudados, no entanto. Entre eles, a opção mais rápida seria a construção de um novo viaduto de concreto, também pré-moldado. Ainda assim, o tempo de interrupção do trânsito seria de duas a três semanas.
"Assim surgiu a ideia de adotar a técnica dos módulos metálicos, utilizada principalmente no setor ferroviário", explica Casa. Segundo ele, o inovador não é a técnica em si, mas sua associação com um viaduto com essas dimensões.
Fotos: Aterpa M. Martins
Planejamento da execução foi totalmente baseado no uso de equipamentos, como os rompedores hidráulicos, que colocaram o antigo viaduto no chão, e o guindaste, capaz de carregar 500 t

Fotos: Aterpa M. Martins
Os quatro módulos metálicos com 60 t cada um foram transportados em caminhões especiais desde a fábrica, em Canoas, a cerca de 5 km do viaduto
A partir de então, técnicos do Dnit/RS e de uma empresa contratada pelo órgão desenvolveram o projeto que determinou as dimensões dos módulos e as máquinas que deveriam ser utilizadas. A escolha foi facilitada pelo fato de existir uma grande indústria especializada em módulos metálicos na região. "Se não existisse essa indústria, a adoção da técnica não seria inviabilizada, mas se tornaria mais trabalhosa e mais cara", afirma o engenheiro.
A obra foi executada pela construtora M. Martins e envolveu uma equipe de 50 trabalhadores. As estruturas metálicas estavam prontas duas semanas antes das obras começarem. A programação da obra, durante o final de semana, foi definida pelas condições climáticas, já que as atividades seriam dificultadas em caso de chuva.
Para finalizar a empreitada e operar no viaduto como um todo, foi necessário o fechamento da BR-116 nos dois sentidos (interior-capital e capital-interior). A preparação dos trabalhos teve início dois dias antes, com a interrupção do tráfego na via que passa por baixo do viaduto. Com o início das obras o trânsito da rodovia principal foi desviado para o interior das cidades, onde foram criadas alternativas viárias. Semanas antes da interrupção, foram feitos anúncios aos motoristas, visando a diminuir os transtornos.
Com a obra pronta, a manutenção do viaduto é semelhante à exigida por uma estrutura de concreto. Periodicamente, são feitas vistorias no local, com pequenos reparos quando necessário. A diferença, segundo o engenheiro Vladimir Casa, é que a estrutura metálica tem maior durabilidade do que o concreto, pois foi feita de aço naval resistente à corrosão. A manutenção periódica, portanto, acontece, sobretudo, nas juntas.

Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/15/artigo258462-1.asp

Quase 20% das obras previstas para a Copa 2014 ainda não saíram do papel


Segundo balanço do Governo Federal, restante das construções deve cumprir o cronograma esperado



Cerca de 81% das obras previstas em estádios, portos, aeroportos e em mobilidade urbana para os jogos de 2014 estão em andamento ou concluídas. As informações foram divulgadas na noite de ontem (27) pelo Governo Federal.
Ao todo, 102 projetos nessas áreas integram o primeiro ciclo de planejamento para a organização do evento. Outras ações fazem parte do segundo ciclo e envolvem os setores de telecomunicações, turismo, segurança e defesa, energia e promoção. Os investimentos de R$ 26,1 bilhões previstos no quarto balanço estão divididos em R$ 23,6 bilhões para projetos do primeiro ciclo e R$ 2,5 bilhões para o segundo ciclo. Confira, a seguir, a situação dos segmentos de obras, conforme dados consolidados pelo Governo em novembro de 2012:
Arenas
Segundo as informações do balanço, os seis estádios da Copa das Confederações de 2013 estarão concluídos até abril de 2013. O Castelão, em Fortaleza, e o Mineirão, em Belo Horizonte, já foram entregues. As demais arenas devem ser concluídas até dezembro de 2013. Os estádios receberão R$ 7,1 bilhões em investimentos, sendo R$ 3,76 bilhões via financiamento federal. O BNDES desembolsou R$ 1,9 bilhão, ou 51% do total, para oito projetos. O banco já firmou contrato com dez responsáveis pelas obras. Desse grupo, falta a assinatura oficial com São Paulo. O estádio de Brasília não solicitou recursos do BNDES.
Divulgação: Secopa
Mineirão é o segundo estádio inaugurado para a Copa do Mundo de 2014

Aeroportos
Os doze principais aeroportos das cidades-sede, mais o aeroporto de Viracopos, em Campinas, estão em obras ou com ações concluídas. A exceção é Recife, que tem um aeroporto novo. Lá, apenas uma intervenção será feita, com processo em licitação.

Dos 30 projetos previstos, oito foram entregues e 13 estão em andamento. Em nove terminais, as obras serão finalizadas até dezembro de 2013 e em outros quatro no primeiro semestre de 2014. São 21 empreendimentos de reforma e construção de terminais de passageiros, que aumentarão em 81% a capacidade de recepção de passageiros nos aeroportos da Copa. Há ainda sete obras em pistas e pátios, além de duas novas torres de controle (casos de Recife e Salvador).

Os investimentos são estimados em R$ 6,82 bilhões, sendo R$ 3,61 de fonte privada. Os aeroportos de Brasília, São Gonçalo do Amarante (RN), Guarulhos (SP) e Campinas (SP) passaram por processo de concessão. O Governo Federal anunciou que os terminais do Galeão (RJ) e de Confins (MG) passarão pelo mesmo processo em 2013.
Mobilidade Urbana
Dos 53 projetos de mobilidade urbana previstos, 45 estão em andamento. As ações tiveram início em onze cidades que receberão partidas do Mundial. Serão dois VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), 15 BRTs (Bus Rapid Transit), 26 corredores e vias, além de dez estações, terminais e centrais de controle de tráfego. 

Estão previstos investimentos de R$ 8,95 bilhões em mobilidade urbana, sendo R$ 5 bilhões de financiamento federal. Os empreendimentos já receberam 80% do desembolso que era esperado até a fase atual do planejamento das ações no setor. Os empreendimentos têm conclusão prevista para o período entre janeiro de 2013 e maio de 2014.
Portos
Estão em andamento 71,4%, ou cinco dos sete projetos nos portos que serão usados na Copa. Dos cinco terminais de passageiros previstos, quatro estão em obras (Fortaleza, Natal, Recife e Salvador) e têm previsão de entrega entre abril e novembro de 2013. Também está sendo feito o alinhamento do cais do porto de Santos (SP), que deve ser finalizado em dezembro de 213. O píer do porto do Rio de Janeiro está em fase de licitação e o terminal de Manaus está em fase de elaboração do projeto. Os investimentos previstos são de R$ 682 milhões.
Turismo e capacitação
Os projetos no setor turístico para a Copa preveem aumento de quase 15% na oferta hoteleira nas 12 sedes até 2014, de 706 mil hóspedes para 809 mil. O BNDES, através da linha de financiamento ProCopa Turismo, oferecerá R$ 2 bilhões para reforma e construção de novos hotéis. Deste valor, R$ 1,5 bilhão está comprometido em projetos aprovados ou em análise.

Também estão em andamento 400 intervenções que envolvem a construção, reforma e ampliação dos Centros de Atenção ao Turista, sinalização turística e obras de acessibilidade nos atrativos turísticos. Esses projetos terão investimento de R$ 212,5 milhões e a previsão é de que sejam entregues até dezembro de 2013.

Outra frente para aprimorar o turismo é a qualificação profissional. Entre alunos matriculados e que já concluíram as atividades, 57 mil passaram pelo Pronatec Copa em 2012. O programa pretende oferecer 240 mil vagas em 117 municípios até 2014.
Telecomunicações
A Telebrás já entregou 70% da rede de fibra ótica prevista para atender as seis capitais que receberão jogos da Copa das Confederações de 2013 (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador). A previsão é de que toda a estrutura fique pronta nessas cidades entre fevereiro e abril. A rede nas outras seis cidades-sede da Copa do Mundo será entregue até novembro de 2013. Ao todo, serão mais de 2 mil km de fibra ótica nas 12 sedes, além da ativação de 50 Pops (pontos de presença) e implantação de tecnologia DMDW para transmissão de imagem. Os investimentos no setor serão de R$ 200 milhões.
Segurança e defesa
As ações de segurança pública para o policiamento dos megaeventos, monitoramento do fluxo das fronteiras e integração das instituições estão sob a responsabilidade do Ministério da Justiça, que investirá R$ 1,2 bilhão nos projetos. Os recursos também serão usados na construção ou reforma dos locais que irão abrigar os 12 Centros Integrados de Comando e Controle Regionais. Seis deles estarão em funcionamento para a Copa das Confederações. Os dois Centros de Comando e Controle Nacionais, que ficarão no Rio de Janeiro e em Brasília, têm previsão de entrega no primeiro semestre de 2013. Além disso, foram adquiridos equipamentos como imageador aéreo, kit antibomba, conjunto de armamento e munição e salas cofre. O Ministério da Defesa investirá R$ 700 milhões para controle do espaço aéreo, marítimo e fluvial, segurança cibernética, prevenção e combate ao terrorismo, fiscalização de explosivos, entre outras.
Energia
Com o objetivo de atender a demanda adicional de energia que ocorrerá com a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, serão investidos R$ 1,7 bilhão em ações de geração, transmissão e distribuição de energia. Os operadores das arenas serão os responsáveis pela implantação de geradores e sistema de alimentação ininterrupta nos estádios. Os investimentos em linhas de transmissão e instalações nas cidades-sede para atender aos critérios de segurança diferenciados ficarão a cargo das empresas transmissoras. As obras de reforço à estrutura atual, como subestações e linhas de distribuição, serão feitas pelas empresas distribuidoras de energia, que entregarão os empreendimentos para a Copa das Confederações até abril do próximo ano.

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/infra-estrutura/quase-20-das-obras-previstas-para-a-copa-2014-ainda-275874-1.asp

Particularmente, eu acho essa Copa do Mundo no Brasil uma grande babaquice. Afinal, o país terá que investir bilhões para um evento que sabe-se lá quando ocorrerá novamente por aqui, tendo que se adequar às regras da porcaria da Fifa (que quer mudar todo o cotidiano de um país impondo uma nação a várias frescuras durante o período dos jogos). Sem falar no dinheirinho que, com certeza, será embolsado por fora pelas construtoras e pelos políticos. Fora esses "detalhes", os estádios são lindos e, o melhor de tudo, parte da infra-estrutura que será implantada, como os VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos), BRT (Bus Rapid Transit - Transporte Rápido por Ônibus), Aeroportos e outras obras, terão uma serventia muito grande para a população, afinal, quando se fala em infra-estrutura, quanto mais, melhor!

Georreferência apoia gestão de cidades


Informações geográficas associadas a bancos de dados subsidiam gestores públicos na tomada de decisões para gerenciamento de imóveis, obras e serviços


Por Ana Lucia Moura Fé

Obras em Minas Gerais fiscalizadas por informações georreferenciadas do GeoObras
Órgãos públicos das esferas municipal, estadual e federal têm começado a fazer uso de informações georreferenciadas. O motor por trás dessa movimentação é o avanço das tecnologias envolvidas, com destaque para as técnicas de mapeamento e os sistemas capazes de lidar com a explosão de dados (big data), um fenômeno que caracteriza a atual era da informação.
Comportando inúmeras definições, o georreferenciamento pode ser entendido como técnica que atribui a um determinado mapa ou planta um sistema de coordenadas, que é ligado a um referencial. "Isso possibilita a extração de posições e medidas dos elementos existentes nas plantas e mapas", diz o especialista Luis Antonio de Lima, que faz mestrado em georreferenciamento direto de imagens aéreas e comanda a diretoria técnica da Fototerra.
O conceito também pode ser definido como uma área do conhecimento que, por meio de grande número de tecnologias, fornece coordenada que aponta, no globo terrestre, localização, pontos de referência e elementos próximos, entre outras informações.
O coração do georreferenciamento é a tecnologia Global Navigation Satellite Systems - GPS ou GNSS. De acordo com Lima, hoje não se pode falar em georreferenciamento sem a utilização desses sistemas GNSS, que são classificados como de navegação em terra ou mar e geodésicos.
Os GNSS de navegação têm, em geral, baixa precisão de posicionamento e baixo custo. Já os geodésicos são mais dispendiosos, atingem precisões na casa do centímetro e podem valer-se de outras tecnologias, como aparelhos que medem distâncias e ângulos, possibilitando a criação de sistema de referência dos elementos levantados.
O geoprocessamento abrange diversas tecnologias de análise, coleta, armazenamento e processamento de dados geográficos. Entre essas tecnologias, destacam-se sensoriamento remoto, digitalização de dados, automação de tarefas cartográficas, Sistemas de Posicionamento Global (GPS) e Sistemas de Informação Geográfica (SIGs).
Especialistas, entre eles Lima, acreditam que, com as tecnologias já desenvolvidas e disponíveis, os maiores desafios em projetos da natureza são os seus custos de aquisição e a escassez de capital humano qualificado. O cálculo do custo dos projetos é difícil porque leva em conta fatores múltiplos, como grau de precisão, nível de detalhamento e tamanho do projeto, mas em um ponto a opinião dos entrevistados converge: são projetos caros.
Benefícios para a gestão pública No setor público, os exemplos de benefícios trazidos pelo georreferenciamento tecnológico são incontáveis. A começar pela sofisticação do cadastro técnico multifinalitário, utilizado por prefeituras para gerenciar imóveis existentes e futuras implantações imobiliárias. Na evolução dessa ferramenta, todas as informações oriundas de mapas ou cartas analógicas passaram a ser manipuladas por SIGs, cujas informações são georreferenciadas e ligadas a um banco de dados.
Isso significa, conforme explica Lima, que os elementos que compõem a estrutura de uma cidade, seja em sua parte urbana, seja em sua parte rural, hoje estão registrados por meio de sistema que contém uma componente geométrica (como um desenho de um lote ou quadra) e outra componente alfanumérica (nome do proprietário e área do lote, por exemplo).
Outros exemplos de aplicações de SIG cobrem as mais diversas áreas de atuação pública, com maior ou menor complexidade, dependendo do escopo e tamanho do investimento. Destacam-se a definição de imóveis que não cumprem sua função social, identificação de locais que possuem alto índice de imóveis subutilizados, cruzamento de dados espaciais com dados socioeconômicos para orientação de políticas públicas, definição dos melhores locais para a implantação de equipamentos urbanos e comunitários (postos de saúde, creches, hospitais, escolas, aterros sanitários, aeroportos, pontes etc.) e dados para análise ambiental, possibilitando o controle de áreas desmatadas, entre várias outras.
A escolha da técnica de georreferenciamento está relacionada com o nível de precisão buscado no projeto. Por exemplo, o cadastro urbano - em que são computados valores de impostos com base no tamanho do lote, na área construída e nas benfeitorias locais - não admite erros de precisão acima do metro, sob pena de gerar prejuízo financeiro tanto para o proprietário, quanto para o órgão arrecadador. Já um sistema em tempo real de controle de transporte público pode comportar uma maior margem de erro, segundo Lima.
Uma das técnicas mais utilizadas nesses projetos é o aerolevantamento, que consiste na execução de voo com câmera aérea fotogramétrica. As imagens são posteriormente georreferenciadas por meio de GNSS, gerando as cartas e os mapas georreferenciados. O uso de SIGs para ligar as informações gráficas a informações alfanuméricas contidas em bancos de dados específicos permite a criação de mapas temáticos, que são utilizados para a tomada de decisão de setores públicos específicos.

Informações georreferenciadas da cidade de Porto Alegre permitem geração de mapas com informações específicas por região, como domicílios com esgotamento sanitário adequado e números de estabelecimentos de saúde
Porto AlegreUm caso de uso adiantado do geoprocessamento em prol do município é o de Porto Alegre. A atividade ganhou impulso na capital gaúcha a partir de 2005, na esteira dos investimentos da prefeitura em infraestrutura de rede e capacidade computacional.
Éberli Riella, gerente de tecnologia e serviços da Procempa, empresa de TI da cidade de Porto Alegre, informa que todo o espaço geográfico da cidade já está espacializado e com todos os seus elementos aptos a serem geridos. "Fizemos um voo aéreo fotogramétrico e as imagens foram acopladas aos mapas das diversas regiões, de forma que qualquer elemento novo, seja casa, obra ou rua pode ser facilmente identificado pelo gestor", diz ele, acrescentando que, "atualmente, todas as áreas da administração municipal alimentam o banco de dados e se alimentam dele, gerando mapas temáticos customizáveis, acessíveis por meio de portal nos moldes do Google Maps".

Riella diz que a infraestrutura que permite as aplicações avançadas de georreferenciamento no dia a dia da administração municipal inclui datacenter próprio, que centraliza servidores e bancos de Oracle e armazenam grande volume de informações. Ali, elas são processadas e distribuídas para os cerca de 400 prédios públicos da cidade, interligados por 800 km de fibras ópticas e tecnologia sem fio. O órgão mantém uma equipe de dez especialistas dedicados ao georreferenciamento, além de dezenas de outros profissionais que alimentam o banco de dados a partir dos sistemas integrados dos órgãos e das secretarias.
O arsenal tecnológico da Procempa na área de georreferenciamento inclui mix de softwares proprietários e de código aberto. "Criamos uma área específica para supervisão de geomática, para incorporar ao datacenter todas as tecnologias de cartografia, devolvendo aos usuários dados em forma de relatórios especializados e mapas temáticos", diz o gestor. Ele assegura que qualquer gestor público com qualificação mediana pode acessar um mapa temático e ter facilitadas suas tomadas de decisão.
Para ilustrar as facilidades trazidas pela tecnologia, o executivo informa que hoje um funcionário da Prefeitura de Porto Alegre encarregado de abrir um cano de água enterrado sabe exatamente sua localização e profundidade. "Porque o departamento responsável pela captação e distribuição de água está com suas atividades 100% geoprocessadas, o que significa que o sistema enxerga toda a canalização subterrânea com base em sua posição geoespacial", diz.
Riella não precisa o valor que a Prefeitura de Porto Alegre já despendeu para atingir o estágio atual em termos de georreferenciamento, mas adianta que se trata de investimento grande e complexo. "Nem sempre é compatível com o orçamento e com a capacitação dos recursos humanos de pequenos municípios", diz.
Uma alternativa para orçamentos menores, em sua avaliação, seria a formação de consórcios entre municípios pequenos para montar e compartilhar datacenter e serviços. "Outra tendência é contratar serviços por meio da computação em nuvem, em lugar de gastar com pessoal capacitado e infraestrutura", diz o executivo.
GeoObrasUm exemplo de compartilhamento de recursos de georreferenciamento que beneficia municípios de qualquer porte é o GeoObras, um SIG que permite controle externo de obras e serviços de engenharia executados por Estados e municípios. O instrumento foi criado pelo Tribunal de Contas do Mato Grosso (TCE-MT), mas já está sendo utilizado por diversos Estados, como Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Rio de Janeiro.
A ferramenta do TCE-MT permite inserção, em banco de dados, de fotografias convencionais georreferenciadas, imagens de satélite e dados físico-financeiros oriundos de documentos de licitação, contratação e execução da obra, entre outros. Quem alimenta o sistema são os próprios órgãos municipais e estaduais (jurisdicionados) responsáveis pelas obras. Por meio de um módulo de acesso específico, eles enviam pela internet informações e documentos relacionados com todas as etapas das obras e dos serviços de engenharia.
Os dados requeridos pelo GeoObras incluem descrição e localização de pontos georreferenciados (definidos por coordenadas geográficas). Em obras grandes e lineares ou que ocupem grandes áreas, como, por exemplo, linhas de transmissão, redes de abastecimento, rodovias, barragens e campos de irrigação, o usuário insere pontos que permitam definir o contorno ou o caminhamento da obra e também pontos de interesse, como início de trechos, estacas, locação de unidades ou equipamentos especiais, áreas diferenciadas, pontos críticos etc.
No TCE-MG, onde o GeoObras está em fase de implementação, o coordenador do setor de fiscalização de obras e serviços de engenharia do órgão, Luiz Henrique Starling, destaca como diferencial do sistema o fato de que, embora tenha função principal de facilitar as auditorias do TCE, ele também incrementa a gestão das secretarias municipais, não importa o tamanho da cidade, uma vez que os jurisdicionados do TCE (todos os órgãos municipais e estaduais sob jurisdição do Tribunal) têm módulo próprio para acesso via web (assim como todos os órgãos públicos de controle que são parceiros do TCE e os cidadãos).
"A população tem acesso às obras e pode, inclusive, fazer comentários e enviar imagens e denúncias caso identifique no sistema informações que não batem com a obra que ele vigia em seu município", diz o especialista.
A implementação do GeoObras conta com a parceria com o Instituto de Geociências Aplicadas (IGA) e o Governo Estadual ajuda a alimentar o banco de dados com aquisição de imagens via satélite e fotos tiradas por fiscais nos canteiros de obras.
Em Minas Gerais, o GeoObras ainda está em fase de teste em 66 municípios e duas empresas estatais, mas Starling já vislumbra todo o seu potencial. "Numa obra de infraestrutura em uma estrada, é possível, dependendo da resolução de imagens, fazer medidas e inferências, comparar detalhes com informações prestadas pelo jurisdicionado ou mesmo confirmar se uma obra remota de fato existe", ilustra.
A expectativa dos idealizadores do GeoObras é que o aprimoramento constante do sistema permita atualizações em um ritmo tal que o acompanhamento detalhado das obras ocorra em tempo real. A tecnologia já oferece capacidade para tanto, eles dizem, mas o avanço depende de investimentos.
AGENTES ENVOlVIDOS NO GEOBRAS
 

No site do TCE, é possível encontrar imagens (fotos e satélite) de obras em andamento. Basta indicar o município e o órgão responsável, e escolher em imagens para localização. No detalhe, foto satélite da ampliação e reforma do terminal de passageiros do Aeroporto municipal de Sinop, no mato Grosso
Secretarias de obrasNa percepção do gerente de marketing e produto do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Carlos Alberto Previdelli, o georreferenciamento no setor público ainda se restringe a áreas específicas e carece de integração de sistemas e de informações. Mas ele enxerga a forte expansão da tecnologia no setor, sobretudo o seu uso associado com fotos de satélite para acompanhamento de grandes obras, como usinas e estádios. "Todo o rodoanel de São Paulo foi acompanhado por tecnologia geoespacial", lembra o executivo do CPqD, empresa que tem o seu sistema modular GeoMunicipal implantado em cidades como as paulistas Campinas e Osasco, entre outras.
Segundo Previdelli, por meio de módulo específico para secretarias de obras, a inserção de informações e imagens de satélite de tempos em tempos permite acompanhamento macro da obra. "O software não se destina a acompanhamento passo a passo da engenharia, mas oferece cronograma para acompanhamento macro da obra, com informações visíveis a todas as demais áreas", explica.
O executivo admite que montar um sistema integrado é um desafio complexo, porque requer conhecimento de toda a logística de uma prefeitura, além de leis, normas etc. "Não são projetos que envolvem apenas software, mas também digitalização e reaproveitamento de dados, montagem de processos e integração com outros sistemas, entre vários outros esforços", diz Previdelli.
Mapa detalhado de Campinas com dados vetoriais e imagem de satélite
Dependendo do caso, ele salienta, é preciso fazer todo o trabalho de coleta de informações nas várias áreas, contratar parceiros e fazer novos voos sobre a cidade para levantar informações atualizadas e montar mapa de referência. "É um processo pesado", diz o executivo, acrescentando que o custo final depende de muitas variáveis, entre as quais, o número de funcionários que usarão a solução.
No caso de prefeituras com menos recursos, ele acredita que o primeiro passo deve ser definir as áreas mais importantes e que precisam de retorno rápido. "O administrador pode estruturar e converter dados que já existem, complementando-os com informações que faltam, ou partir para técnicas de coleta de dados de imagem de satélite, caso queira atingir um nível de precisão maior", diz.

Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/22/georreferencia-apoia-gestao-de-cidades-informacoes-geograficas-associadas-a-275116-1.asp

Novo campus da Universidade Federal de Uberlândia terá 2,9 milhões de m²

Projeto arquitetônico do Campus Glória foi criado por uma equipe da instituição, com consultoria do escritório Spadoni e Associados. Ao todo, 14 edifícios serão construídos até 2030


Gustavo Jazra

O planejamento do novo campus da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), cidade localizada no triângulo mineiro, começou a sair do papel no ano passado. Atualmente, três edificações multiuso estão sendo construídas - representando uma área de 16 mil m² -, outras quatro já foram planejadas e mais 10 projetos estão em andamento. O projeto do Campus Glória, como foi batizado, começou a ser desenvolvido em julho de 2010 por uma equipe interna da própria universidade.

Divulgação: UFU
Centro de Engenharias

O terreno de 2,9 milhões de m² receberá centro de convivência, biblioteca, restaurante universitário, bloco administrativo, centro de convenções, complexo esportivo, centro de pesquisas e edifícios multiuso. Além disso, o projeto ainda prevê um novo Complexo de Ciências Agrárias e da Terra, moradia estudantil, hotel, Central de Línguas e Escola Básica de Ensino (ESEBA).
A proposta contempla ainda a construção de um corredor ecológico interligando as áreas verdes do campus - o rio Uberabinha, o Parque Santa Luzia e o córrego Lagoinha. A valorização dos fluxos de pedestres, ciclistas e transportes coletivos e de espaços de convivência virá por meio da criação do Eixo Central e, em longo prazo, da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
"O projeto do VLT encontra-se em discussão pela administração superior da UFU, por meio da busca de recursos financeiros junto ao governo para sua viabilização", diz Elaine Saraiva Calderari, arquiteta da Diretoria de Infraestrutura da UFU e uma das coordenadoras do projeto urbanístico do novo campus. O percurso norte-sul terá três quilômetros de extensão e será integrado aos terminais e corredores de ônibus pré-existentes na cidade. "A proposta foi tão bem recebida pela comunidade universitária e o governo municipal e federal, que hoje se encontra um grupo de pesquisadores da Universidade elaborando um estudo de viabilidade para implantação do VLT em toda a cidade de Uberlândia", completa.
Canteiro-laboratório
Definido pela Administração Superior da UFU, o Grupo Técnico do Plano Diretor do Campus Glória (GTPD-Glória) conta com a participação de professores e membros da entidade e cerca de 15 estagiários de diversos cursos. Além disso, foi contratada a consultoria do escritório Spadoni e Associados, que possui outros projetos de grande porte como este.
"Entendemos que as universidades devam ser laboratórios que praticam o que ensinam, criando campus onde seu espaço físico torna-se um modelo", explica a arquiteta. Ainda segundo a Elaine, o Ministério da Educação (MEC) corrobora a iniciativa e evidencia para a necessidade da formação de grupos de profissionais da universidade responsáveis por propor soluções, adequações ou alterações no campus.
O grupo dividiu-se em sete frentes de trabalho para facilitar o controle e acompanhamento do planejamento. São elas: gestão ambiental, capacidade hidrológica, recursos renováveis, fluxos de circulação, funções sociais, paisagem urbana e técnicas construtivas.
Campus sustentável
Justamente por ser um empreendimento ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito é que o Campus Glória classifica-se como sustentável. De acordo com a coordenadora do projeto urbanístico, a nova unidade da UFU comporta-se "como um espaço de extensão da cidade, por meio da melhoria na qualidade ambiental, social, cultural e tecnológica na estruturação do espaço urbano".
Foram definidos cinco princípios estratégicos após uma série de pesquisas realizada pela comissão, em que estudaram novos campi universitários implantados no Brasil e no mundo. São eles "a participação popular, a adequação da morfologia urbana, a adaptação da mobilidade e acessibilidade, a inserção da urbanidade e a implantação de uma infraestrutura verde", segundo Calderari.
O GTPD-Glória realizou uma série de workshops, seminários, oficinas e mesas redondas para que fossem discutidas as propostas para o Plano Diretos do Campus Glória. As sessões eram destinadas a todos os interessados nas mudanças, em especial estudantes, professores e profissionais do setor.
As três unidades que já estão sendo construídas são executadas pela Construtora Alcance, vencedora do processo licitatório. A conclusão das obras iniciadas está prevista para janeiro de 2014. Entretanto, todo o projeto deve ser entregue somente em 2030.

Divulgação: UFU
Centro de Ciências Agrárias


Divulgação: UFU
Centro esportivo


Divulgação: UFU
Campo de futebol


Divulgação: UFU
VLT


Divulgação: UFU
Mapa

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/novo-campus-da-universidade-federal-de-uberlandia-tera-29-milhoes-274591-1.asp

Ficou top hein!!!

Falta de Planejamento para novos conjuntos habitacionais em Uberlândia


O Jornal Correio publicou essa notícia. Vejam só, este é o preço pago por se construir um conjunto habitacional em regiões cujo terreno possui uma estabilidade muito pequena. Essa análise deveria ter sido feita adequadamente pelo órgão responsável da prefeitura.

Depois de alerta da Defesa Civil, barranco desaba no bairro Shopping Park

Parte do terreno de uma casa do bairro Shopping Park, na zona sul de Uberlândia, cedeu na madrugada de sexta-feira. A Defesa Civil já havia alertado sobre o risco de desabamento de muros e encostas com a ocorrência de chuva e orientado aos moradores que deixassem as residências caso a situação se agravasse. A população, por sua vez, têm resistência em sair das casas e diz que a escola municipal do bairro, para onde eles deveriam ir emergencialmente, não está preparada para recebê-los.
Na foto está o registro do local onde houve o desabamento antes (a esq) e depois (a dor.)
Segundo Sani Fernandes, moradora da casa onde a terra caiu, era por volta de 1h30 quando ela notou o deslizamento. “Eu ainda não tinha dormido e me assustei muito com o barulho”, disse. O marido dela, Weligton Batista Silva, acionou a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, que foram até o local e não detectaram a necessidade de interdição do imóvel. No fim da tarde de sexta, a Defesa Civil voltou à residência do casal e colocou uma lona na encosta para evitar que a terra encharque mais e deslize novamente.
Silva e Sani Fernandes não querem deixar a casa onde moram por receio de que ladrões e invasores entrem no imóvel. Além disso, Silva contou que esteve na escola do bairro antes do deslizamento e que a unidade estava fechada. “Não vi ninguém lá”, afirmou.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Uberlândia, a escola é o ponto de referência para os moradores que precisarem deixar as casas por conta da chuva, mas é preciso que as pessoas solicitem ao agente patrimonial da unidade que abra as portas. A reportagem do CORREIO de Uberlândia esteve na escola no início da noite de sexta e o vigia que estava no local disse não ter sido informado sobre a necessidade de atender os moradores.
Secretaria diz que equipes estão prontas para agir
A secretária municipal de Qualidade de Vida e coordenadora da Defesa Civil, Flávia Carvalho, disse que as equipes da prefeitura, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros estão prontas para agir em casos de emergências causadas pela chuva. Segundo ela, a Escola Municipal do Bairro Shopping Park está preparada para receber os moradores, mas a chuva e o deslizamento que ocorreram na noite de quinta-feira e madrugada de ontem não foram preocupantes a ponto de ser necessário solicitar o abrigo. “O Plano de Emergência Pluviométrica indica níveis de alerta que guiam as nossas iniciativas. Já orientamos a população e, se for preciso, a Defesa Civil aciona a secretaria de Defesa Social, de Trânsito e Transportes, o Dmae e as demais secretarias necessárias para atender à demanda”, afirmou.
Ainda Segundo Flávia Carvalho, colchonetes, roupas e alimentos que podem ser usados por desalojados não estão na escola do Shopping Park, mas sim na sede da Defesa Social. “Estamos todos de pronto-atendimento e agiremos rapidamente caso a população daquele bairro precise ir para o abrigo.”

Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/depois-de-alerta-da-defesa-civil-sobre-risco-barranco-desaba-no-bairro-shopping-park/

Notícias sobre Uberlândia - 02

Estudantes realizam manifestação contra aumento na tarifa de ônibus


Um grupo de estudantes e usuários do transporte coletivo realizou na manhã deste sábado (12) uma manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus de Uberlândia, que nesta semana teve reajuste de 9,65%, passando de R$ 2,60 para R$ 2,85. Já o passe escolar foi de R$ 1,56 para R$ 1,71.
Grupo de estudantes e usuários do transporte coletivo se manifestou no centro de Uberlândia.

Segundo Frank Barroso,  presidente da Autrap (Associação dos Usuários do Transporte Público de Uberlândia), cerca de 120 pessoas participaram da mobilização.
O grupo usou cartazes e megafones para pedir a população que se alertasse e não se calasse com o aumento. Sempre que um dos semáforos do cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Duque de Caxias, ao lado da Praça Tubal Vilela, fechava os manifestantes tomavam a rua.
Polícias Militares (PM) do batalhão de choque acompanharam a manifestação.

Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/estudantes-realizam-manifestacao-contra-aumento-na-tarifa-de-onibus/


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Notícias sobre Uberlândia

Licitação para obras de viaduto na rua Olegário Maciel é revogada


A licitação para contratação da empresa de engenharia que iria realizar as obras do viaduto no cruzamento da rua Olegário Maciel  com a avenida Rondon Pacheco foi revogada pela Secretaria Municipal de Obras. O aviso de revogação foi publicado nesta quarta-feira (18) no “Diário Oficial do Município”.
De acordo com o prefeito Odelmo Leão, em entrevista ao CORREIO de Uberlândia, a revogação foi uma decisão da Administração Municipal com base na análise tanto do comportamento da receita da prefeitura no primeiro trimestre do ano quanto nas projeções da economia brasileira para 2012. “Não posso começar uma obra sem a certeza de que terei o dinheiro em caixa para concluí-la. É uma questão de responsabilidade fiscal”, disse.
Odelmo não descartou a realização da obra ainda neste ano, mas deu indicativos de que a tendência é deixar o viaduto da Olegário Maciel para o próximo prefeito. “Em maio, vou enviar a Lei de Diretrizes Orçamentárias à Câmara com um planejamento de execução desta e de outras realizações. Vou relacionar as obras prioritárias e indicar a fonte de recursos para a sua realização. Logicamente, a execução ou não deste planejamento ficará a cargo do próximo prefeito”, afirmou. O prefeito disse, no entanto, que todas as obras atualmente em andamento serão concluídas como planejado.
O edital de licitação havia sido publicado no dia 20 de março e a previsão era de que a empresa vencedora fosse divulgada dez dias depois. A obra, orçada em R$ 8 milhões, estava prevista para ser iniciada neste mês. Pelo projeto, o viaduto terá 149 metros de extensão, pista dupla para tráfego de veículos e espaço lateral para circulação de pedestres.

Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/l/